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terça-feira, 15 de março de 2016

Empatia

Empatia


A Empatia tem sido normalmente definida como a capacidade psicológica que permite, de uma forma aprofundada e íntima, a compreensão de ideias, sentimentos e motivações de outras pessoas.

Muitas vezes, é caracterizada como a capacidade de “se colocar no lugar do outro”.


Para se ter empatia, o primeiro passo é OUVIR.

A arte da empatia, mais do que a simpatia é o grande segredo de uma boa comunicação.

No processo de comunicação:

- Veja o problema do ponto de vista do outro;
- Identifique as questões-chave e as preocupações envolvidas;
- Determine que resultados constituiriam uma solução plenamente aceitável;

- Identifique novas opções possíveis para alcançar tais resultados; 

1 - Competência inata ou adquirida?
 
Como a maior parte das características pessoais, a empatia tem tanto de natural como de aprendizagem. Na realidade, nem todos possuímos inatamente esta característica e, mesmo entre quem a tem, poucos a sabem utilizar a seu favor. No entanto, qualquer um a pode desenvolver.

E para uma empatia de qualidade, que conduz a resultados concretos e ao sucesso, requer-se sempre treino.
 Assim, com alguma prática e persistência, poderemos desenvolver esta capacidade de modo a que depois possa funcionar de forma automática.

2 - Empatia e comunicação

A empatia é uma ferramenta poderosa que permite com que duas ou mais pessoas interajam de forma proveitosa. No fundo, é através da empatia que se criam as pontes de comunicação entre duas pessoas.
Nem sempre a forma que escolhemos para transmitir uma ideia é suficiente para que ela seja perfeitamente entendida pelo nosso destinatário. Assim, a empatia tem tudo a ver com as palavras que escolhemos e a forma como as organizamos para comunicar as nossas ideias. Se temos algo a dizer, é essencial sabermos escolher a forma de, não só transmitir a ideia, mas faze-la ser bem compreendida por quem nos ouve.

3 - Saber escutar

Tão importante como a forma como se comunica é a forma como se escuta. A base de toda a empatia está em demonstrar que só quer dar o que o outro precisa. A isto se chama empatia. O que temos não é mais nem menos que a resposta, na medida certa, às necessidades dos outros.

Para tudo isto, torna-se essencial compreender as necessidades do seu interlocutor, ouvi-lo e entendê-lo.

4 - Os limites da palavra

O segredo da boa empatia passa igualmente por manter limites na forma como se expressa. Não seja excessivo, nem ostentoso. O excesso de ênfase nas suas palavras podem criar o efeito inverso e suscitar a dúvida sobre as suas reais capacidades e a veracidade das suas afirmações. Por outras palavras, a intenção funciona melhor quando não é claramente intencional. Ou seja, mais do que ostentar o objectivo, é preciso saber fazer acreditar que temos a resposta. Caso contrário, o que irá transparecer não é a sua qualidade profissional, mas o esforço que está a fazer para parecer convincente.

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