Empatia
A Empatia tem sido normalmente
definida como a capacidade psicológica que permite, de uma forma aprofundada e
íntima, a compreensão de ideias, sentimentos e motivações de outras pessoas.
Muitas vezes, é
caracterizada como a capacidade de “se colocar no lugar do outro”.
Para se ter empatia, o primeiro passo é OUVIR.
A arte da empatia, mais do que a simpatia é o grande
segredo de uma boa comunicação.
No processo de comunicação:
- Veja o problema do ponto de vista do outro;
- Identifique as questões-chave e as preocupações envolvidas;
- Determine que resultados constituiriam uma solução plenamente
aceitável;
- Identifique novas opções possíveis para alcançar tais resultados;
1 - Competência inata ou adquirida?
Como a maior parte das características pessoais, a empatia tem tanto de natural como de aprendizagem. Na realidade, nem todos possuímos inatamente esta característica e, mesmo entre quem a tem, poucos a sabem utilizar a seu favor. No entanto, qualquer um a pode desenvolver.
E para uma empatia de
qualidade, que conduz a resultados concretos e ao sucesso, requer-se sempre
treino.
Assim, com alguma prática e persistência,
poderemos desenvolver esta capacidade de modo a que depois possa funcionar de
forma automática.
2 - Empatia e comunicação
A empatia é uma ferramenta poderosa que permite com que duas ou mais pessoas interajam de forma proveitosa. No fundo, é através da empatia que se criam as pontes de comunicação entre duas pessoas.
Nem sempre a forma que escolhemos para transmitir uma ideia é suficiente para
que ela seja perfeitamente entendida pelo nosso destinatário. Assim, a empatia
tem tudo a ver com as palavras que escolhemos e a forma como as organizamos
para comunicar as nossas ideias. Se temos algo a dizer, é essencial sabermos
escolher a forma de, não só transmitir a ideia, mas faze-la ser bem
compreendida por quem nos ouve.
3 - Saber
escutar
Tão importante como a
forma como se comunica é a forma como se escuta. A base de toda a empatia está
em demonstrar que só quer dar o que o outro precisa. A isto se chama empatia. O
que temos não é mais nem menos que a resposta, na medida certa, às necessidades
dos outros.
Para tudo isto, torna-se essencial compreender as necessidades do seu
interlocutor, ouvi-lo e entendê-lo.
4 - Os limites da palavra
O segredo da boa empatia passa igualmente por manter limites na forma como se
expressa. Não seja excessivo, nem ostentoso. O excesso de ênfase nas suas
palavras podem criar o efeito inverso e suscitar a dúvida sobre as suas reais
capacidades e a veracidade das suas afirmações. Por outras palavras, a intenção
funciona melhor quando não é claramente intencional. Ou seja, mais do que
ostentar o objectivo, é preciso saber fazer
acreditar que temos a resposta. Caso contrário, o que irá transparecer não é a
sua qualidade profissional, mas o esforço que está a fazer para parecer
convincente.
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